quinta-feira, 18 de outubro de 2007

De volta, mesmo de volta

Já passou mais de um mês, terminaram as férias e regressou a labuta de todos os dias...
As férias foram boas, uma semana na Madeira para sair da rotina. Achei aquilo engraçado mas penso que não um sitio onde gostava de morar...
Depois foram cinco semanas a trabalhar a apanhar fruta...isso custou bastante, 9h de trabalho ao sol, a começar logo às 8h da manhã...foi duro, muito duro...

Há dias em que as coincidências são tantas que nos fazem pensar...
Já não falava com ele à imenso tempo mas naquele dia lembrei-me dele. Pensei mandar-lhe uma sms mas depois esqueci-me. Quando cheguei a casa tinha uma janela do msn com ele a falar comigo. Começámos a conversar e reparei logo que algo estava mal, quando se namora com alguém dois anos, quando se divide a mesma casa quase esses dois anos há coisas que não nos escapam, mesmo numa conversa na net...
Consegui desabafar comigo como não tinha conseguido com ninguém, falou-me da morte da avó e do fim do namoro com a "actual" namorada. Sentia-o mesmo em baixo...
Conversa puxa conversa e começámos a falar de como as coisas acabaram entre nós, dos tempos que se seguiram, da nossa relação enquanto colegas de estágio no ano seguinte. Foi extremamente nostálgico, por vezes até doloroso...
Tal como lhe disse, erámos perfeitos um para o outro, eu não precisava por vezes de falar que ele sabia o que eu sentia, o que eu precisava. Ele não precisava explicar porque eu sabia sempre as razões dele, as palavras que ele precisava. Mas eu fiz asneira e ele nunca mais confiou em mim, estraguei tudo por uma atracção sem sentido, uma atracção que me devorava todos os dias...mais tarde ele já não acreditou em mim quando eu falava verdade...e não dava mais...
Contei-lhe algumas coisas, pediu-me perdão por não ter acreditado, senti uma vontade imensa de lhe dizer que ele estaria sempre no meu coração, mas achei que não era a altura certa devido à carência em que ele estava, podia julgar mal as minhas palavras...
A certa altura da conversa falámos do T., alguém que me marcou profundamente, alguém que eu amei de uma forma louca, doentia. Eu era caloira, ele deu a aula fantasma, ele tinha os olhos azuis mais lindos que eu tinha visto, eu tinha uma forma de viver que ele precisava. Mas 7 anos de diferença foram determinantes...

E não é que depois de jantar voltei à net e quem cá estava?! o T.
Falámos de coisas banais, de coisas do passado...e eu senti aquela saudade, aquela vontade de me perder naqueles olhos azuis de novo...
DEsculpa dizer-te com esta frontalidade, mas tu no meu coração és insubstituivel. Tenho uma paixão enorme por ti. Eu amo-te, talvez da mesma forma que te amava naquela altura"...
Como se reage a isto?
Como se reage ao facto de ele me dizer isto e estar casado com outra mulher que conheceu depois de acabarmos?
Como se reage ao facto de ele ser pai de uma menina de 3 anos?!
Eu não sei como se reage a uma coisa destas...principalmente quando essa pessoa nos marcou tanto...quando sabemos que um amor como aquele nunca vai acabar...

5 comentários:

Eu Simplesmente disse...

Isso é que foi uma ausência, tanto tempo, por vezes vinha ao teu blog e até pensava se estarias bem, mas já vi que sim.
O amor é tão complicado. Sabes que eu penso um bocadinho assim em relação ao meu marido, ele foi o grande amor da minha vida, foi uma loucura.
Mas agora ficou um grande carinho apenas, uma dmiração. Não está a ser fácil.
Nunca deixes fugir a tua felicidade, é o que estou a aprender, se ele gosta mesmo de ti e tu dele, o tempo vai unir-vos.
Beijinhos

Miss Candy disse...

Por vezes existem situações nas nossas vidas que nos separam daquela pessoa que amamos... Muitas vezes nunca mais voltamos a ver a pessoa em questão mas ela fica para sempre no nosso coração, o que acaba por se tornar bastante doloroso. Mas eu acredito que quando duas pessoas têm de ficar juntas nada nem ninguém o pode impedir, o que faz com que muitas vezes existam aquelas "histórias do destino" em que as pessoas ficam juntas passados não sei quantos anos.
No vosso caso, apesar de não ser correcto para a mulher dele, acho que se vocês realmente gostam verdadeiramente um do outro deviam dar uma nova oportunidade á vossa relação. Filhos no meio complicam sempre, mas não é isso que vai manter um casamento, é preferível a menina ter os pais divorciados do que ter os pais juntos sem se amarem, pois um dia mais tarde ela vai-se aperceber disso.
O que quer que aconteça, só posso desejar que corra tudo pelo melhor, que aconteça aquilo que for melhor para ti e que te fará feliz! Um beijinho grande

Anônimo disse...

Bem vinda ao nosso convívio virtual...
Ainda bem que está tudo bem contigo.
Quanto ao amor, não dá sequer para opinar... o amor é tudo isso que dizes, sem precisar de acrescentar nada.

Venusiana disse...

Olá,
Pois é isso é deveras complicado,mais ainda se for recíproco,mas eu também sou daquelas que acredita no destino,e se voçês tiverem que ficar juntos,por mais que tentem fugir, vão lá cair,
que sejas feliz

Paula Almeida disse...

Eu acredito no amor, acredito no destino e acredito no tempo...

Visita-me